Como escolher o piso mais adequado para o jardim?

Na lista de elementos a serem escolhidos para um jardim, além das espécies, o piso é um dos elementos mais importantes do projeto. Pensando na segurança, bem como aspectos específicos relacionados à indicação de uso e o tipo de cuidado, o profissional de arquitetura e paisagismo dedica uma atenção exclusiva para não errar na escolha.

Experientes e parceiros de longa data, a dupla de paisagistas Catê Poli e João Jadão se reuniu mais uma vez e atualmente participação da 35ª edição da CASACOR São Paulo com a Praça Paulista Augusta. Pautados na realização da proposta de um jardim indoor, acompanhe as dicas compartilhadas pelos dois:

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Unir função e decoração

Jardins são espaços verdes planejados – por isso, nada mais justo do que fazer a análise da área onde será construído. Segundo os profissionais, é fundamental verificar questões como:

  • Dimensões;
  • Espaços abertos ou fechados;
  • Perto de piscinas e áreas gourmet;
  • Frequência da circulação de pessoas e animais.

Feito isso, o projeto passa a considerar os materiais que vão compor o ambiente, sempre prezando pela preocupação de oferecer um espaço bonito e bastante seguro.

“É preciso especificar um piso que combine com a proposta de onde ele será inserido, seja de uma residência ou de um espaço público. Como premissa, gosto de trabalhar com pisos antiderrapantes como estratégia para diminuir o risco de acidentes em áreas molhadas e externas. O cuidado é com todos, mas é preciso se prevenir ainda mais com o público idoso, crianças e pets”, enfatiza Catê Poli.

Confira algumas indicações de materiais de piso:

Pedra

Considerados como queridinhos, este tipo de piso é eterno e resistente, possui um ar mais natural e agradável, são pisos de texturas antiderrapantes com formas variadas e alta absorção de água. Entre as variedades que demandam baixa manutenção, a longo prazo, estão o granito, ardósia, pedras portuguesa e goiás, entre outras;

Cimentício

Estes são os mais contemporâneos e os mais econômicos, possuem textura antiderrapante, são fáceis de limpar e contam com modelos atérmicos, que são ideais para áreas abertas. O único contratempo a ser evitado são as infiltrações, que devem ser evitadas com um processo acertado de execução;

Porcelanato

Por conta de seu processo industrializado, agrega sofisticação. Com uma ampla gama de modelos e faixas de preços, a longo prazo pode dificultar a substituição de alguma peça, caso saia de linha pelo fabricante. Por isso, recomenda-se guardar um pequeno lote para uma eventualidade;

Cerâmicos

Bastante tradicionais, esses pisos geralmente tem tons terrosos e são atemporais. São porosos e têm aspecto bem natural. Vão bem em áreas externas clássicas, mas também se encaixam nas modernas e contemporâneas por ser um piso que não cai de moda.

Pisos para quem tem pets em casa

Por fim, com a presença de animais de estimação em casa, João Jadão adiciona a saúde dos pets como um ponto a ser considerado.

“É uma questão que envolve não só a locomoção deles como, também, a higiene”, comenta. Assim, deve-se evitar pisos de madeira, pisos laminados e de porcelanato polido, que podem manchar e riscar com muita facilidade.

Além disso, revestimentos lisos ou muito ásperos podem machucar as patas do animal. Em áreas externas, eu também indico o uso de grama natural ou artificial. Portanto, essa definição vai depender do tipo de manutenção pretendida pelos clientes”, finaliza Jadão.

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